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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Bullyimg – Um comportamento crescente no âmbito escolar

A pesquisadora e educadora brasileira Cléo Fante, graduada em História e Pedagogia, Doutora em Ciência da Educação, é pioneira no Brasil na pesquisa sobre o bullying escolar é autora do projeto Educar para a Paz. Segundo Cléo Fante a intolerância, a ausência de parâmetros que orientam a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. De acordo com ela a matéria mais difícil da escola não é matemática ou biologia, e sim a convivência, que é a mais difícil de ser aprendida para muitos alunos.
Atualmente temos escutado muito o temo bullyng escolar. Este termo vem do inglês e serve para conceituar comportamentos agressivos e atitudes sociais que envolvam violência no ambiente escolar. Pode-se definir como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que é cometido e sofrido por um ou mais alunos. Esses insultos e intimidações de vários tipos causam constrangimento, humilhação e mágoa aos que sofrem nas mãos dos agressores.
O bullyng apresenta algumas características bem específicas, tais como: causar danos não só físicos mas também psicológicos que acabam causando exclusão em vários contextos da vida para aqueles que sofrem tais práticas covardes.
Esta prática tem despertado muito interesse em profissionais da área da educação e da saúde, isto porque tem impacto direto na vida escolar e social da vitima. Eles podem sofrer no ambiente escolar: queda na concentração e na aprendizagem, queda no rendimento e evasão escolar. Na questão da saúde física e mental: baixa imunidade, baixa auto-estima, stress, transtornos psicológicos, depressão e até o suicídio.
De acordo com especialistas este comportamento expressado por estes agressores que praticam bullyng tem causas variadas. A carência afetiva aparece entres as causas, e envolve falta de limites e a reprodução de maus tratos sofridos pelo agressor em casa ou até mesmo na escola
Estudos revelam os papéis dos atores neste cenário onde está inserido a prática do bullyng:
A “vitima típica” é aquele que se imputa todos os reveses;
A ‘vitima provocadora”os que provocam reações contra o que não tem habilidade para lidar com a situação;
A ‘vitima agressora’ é reprodutora de maus tratos sofridos previamente;
O “agressor” é aquele que vitimiza os que consideram serem mais fracos;
O “expectador” presencia as agressões no entanto não sofre e nem as pratica.
Os que praticam o bullyng apresentam uma enorme necessidade de impor sua autoridade sobre outros, buscam freneticamente a aceitação por parte de um determinado grupo ou ainda por não conseguir expressar seus sentimentos procuram chamar atenção para si através desta desses atos.
Uma pesquisa realizada pela ABRAPIA com apoio da Petrobrás com alunos de escolas do Ensino Fundamental do Rio de Janeiro apresentou uma estatística com crianças e adolescentes que já foram vitimas de alguma modalidade de bullyng. O resultado revelou que dos 5.870 alunos entrevistados, 40,5% estavam envolvidos com bullyng, seja como autores ou como vitimas. Este estudo buscou através dos resultados obtidos, encontrar maneira de suprimir essa prática, para isso foram convocados os pais, professores e os próprios alunos. (http://www.bullying.com.br)
Segundo o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito do da prática do bullyng, intitulado: Diga não ao bullyng – que é um programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. Este estudo foi realizado através da ABRAPIA. Os riscos, de acordo com a pesquisa, é que os autores dessa prática por adotarem este comportamento de risco, podem se transformar em adultos violentos.
Cada escola deve desenvolver estratégias para combater esta prática entre seus alunos. Deve-se levar em conta as características da população, em que tipo de ambiente doméstico vive este jovem. Procurando assim adequar o conteúdo programático escolar a realidade deste jovem. É importante desenvolver programas que tenham como objetivo identificar o potencial destes jovens, para que possam colocar em prática sua cidadania.
De acordo com um artigo da revista Despertai de março de 2007 “os jovens precisam de alguém para conversar sobre seus objetivos, problemas anseios e também necessitam de bons amigos, conforme vão crescendo necessitam de um senso de identidade e de individualidade”. Diante deste cenário não só a escola, mas principalmente a família deve desempenhar este papel norteador ao acompanhar os filhos. Os pais devem estar atentos a qualquer mudança de comportamento, pois pode ser um indicativo de que alguma coisa não vai bem.
O sucesso em combater esta terrível prática do bullyng, está em compreender a diversidade que está por trás deste desvio de comportamento. A ação conjunta da escola, dos educadores, dos pais e da comunidade é que poderão trazer o êxito diante deste fato.

2 comentários:

  1. Como es importante llevar en cuenta qué pasa el alumno en casa a través de su comportamiento en el aula. Es importantísimo que se haga un análisis profundo sobre esas actitudes agresivas. Y más importante aún es que hayan profesionales en el asunto que den asistencia a los profesores que se encuentran en esa situación.

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  2. La práctica del bullyng es una concepción muy nueva para nosotros profesores, para que ayudemos nuestros alumnos tenemos que observar alteraciones en sus comportamientos.
    Alessandra

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